preparando a mente vendo imagens da crioula |
Dons sons da gruta à construção da humanidade.
E as várias línguas construíram as civilizações
A música veio antes muito antes, do caldo primacial para as profundezas do cérebro a música deu a esse animal a consciência de si e de sua finitude.
Sons da música juntaram-se transformaram em palavras e palavras em poesia para descreve a vida antes da consciência.
Lendo Mia Couto, Se Obama fosse Africano, que contém Ensaios sobre a África, encontrei este trecho que fala mais dos sons da voz humana do que das palavras da consciência:
Não havendo a ausência do sons, diante de todos os sons, sempre estamos na busca dos nossos sons, das palavras mais sonoras que nada significam que possa percorrer nossa alma.
São essas histórias que nos acalmam, os sons de histórias sem nenhum significado.
Seriam os sons da música pura?
Este foi o trecho da leitura:
uma mulher, em fase terminal de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis dores. Mal ele inicia a narração, ela o faz parar: - Não, assim não. Eu quero que me fale numa lingua desconhecida. - Desconhecida? perguntou ele. Uma língua que não exista. ( Ele continuou balbuciando palavras estranhas). Quando se detém, repara que a mulher esta adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde ela lhe confessa: aqueles murm[urios lhe trouxeram lembranças de antes de ter memória. E lhe deram conforto desse mesmo sono que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos.(E Se Obama fosse afriacano? Obra de Mia Couto. 2a. edição.pags 12 e 13)
Depois dessa lição e esperando o início da viagem fui ouvir músicas e encontrei duas que explicam a vida. Sempre as ouço pois são sobre um tema que me é caro: Não me arrependo de ter feito o que fiz do meu jeito.
Compartilhar com meus leitores Edith Piaff e Elvis,com estes links dos quais seguem traduções:No Regrets (Non, Je Ne Regrette Rien)
Edith Piaff cantando Eu não me arrependo, está aqui:
Edith cantando
Elvis Presley encanta com seu My Way, o Meu Jeito.
My Way
Bem, depois dessa gente cantar com tanta alma ler as poéticas letras completa.
Meu Jeito
E agora o fim está próximo
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Arrependimetos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção
Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engolia e cuspia fora
Eu encarei tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido
Em pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu
Eu fiz do meu jeito
E pra que serve um homem, o que ele tem ?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha
No Regrets (Non, Je Ne Regrette Rien)
Édith Piaf
Sem Arrependimentos (Não, Não Me Arrependo de Nada)
Não! Sem arrependimentos
Não! Eu não terei arrependimentos
Todas as coisas
Que deram errado
Pelo menos terei aprendido a ser forte
Não! Sem arrependimentos
Não! Eu não terei arrependimentos
A tristeza não durou
Ela se foi
Eu esqueci o passado
E as lembranças que eu tive
Não as desejo por muito tempo
Tanto as boas quanto as más
Eu as atirei ao fogo
E eu sinto em meu coração
Que a semente foi semeada
É algo totalmente novo
É como se eu não soubesse nada
Não! Sem arrependimentos
Não! Eu não terei arrependimentos
Todas as coisas que deram errado
Pelo menos terei aprendido a ser forte
Não! Sem arrependimentos
Não! Eu não terei arrependimentos
Pela semente que é nova
É o amor que está crescendo por você
My Way
++++++++++
Nota do Dia dos Pais:
Ganhei de Camila um livro Picasso & Lump. Uma história de amor do cão e do homem fotografada por David Douglas Duncan. Viveram juntos por dezessete anos, o Cão Lump e Picasso morreram no mesmo ano em 1973.
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