quarta-feira, 21 de setembro de 2011

final



viajando on line



Quero prosseguir neste blog  conversando com meus amigos. Gostei da convivência com meus seguidores que fizeram da viagem um momento de alegria comum.

Fiz um álbum onde colocarei vídeo. http://www.youtube.com/user/moanomundo

Tenho dois vídeos da marginal e da via dutra. Vou colocá-los  coim fundo musical para atender às solicitações.  Amanhã escondo-me do patrão faço pose de que estou em estudos da tese de novo mandado de segurança contra esses bárbaros que são nossos governantes que a todo instante nos agridem com   tantos abusos que cometem.

Senti a agenda de trabalho ja fluindo normalmente.
Penalizaram-me meus  clientes pela vagabundice experimentada nesses dias de aventurosa viagem e companhia de vocês e estão me exigindo esforço,
trabalhei demais nesta volta. Estou pronto para o regresso a novas aventuras mas por aqui ainda ficarei por alguns dias.

Compartilhar a nossa vida é eternizarmo-nos.

Então ao contrário de despedida, vamos nos ver por aqui discutindo novos roteiros, vendo fotos e filmes de motos no you tube que linquei acima.

A moto brasileira, que tem o nome de Irene em homenagem àquele furacão que me acompanhou (notícias da Irene nos jornais brasileiros), vai matando saudades de mim  ciumenta que é como toda mulher latina.
Estive no aniversário de Isabella  que me contou os maus tratos sofridos na minha ausência e combinei que na próxima viagem vamos juntos.  Pai e mãe não prestam para a vida feliz.

meditando de saleiro na mão segredando  detalhes de nossas futuras viagens

Fui ver Árvore da Vida, filme de beleza ímpar e que nos faz refletir. Obra de Arte.      Clicando para ver comentários com o trailer de A Árvore da Vida

Finalizando nesta noite vi Ravel  em link mandado pela amiga Beatriz
Bolero de Ravel
Cliquem. E divirtam-se comigo vendo  a simplicidade  da evolução da orquestra com a da  música. Depois relembrem Retratos da Vida com seu trailer  Retratos da Vida.  E com seu clássico Balet de Bejart:  Dançando o Bolero


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

fim da viagem



Isabella faz um ano




Queria viajar pelas estradas seguras dos Estados Unidos com uma Fat Boy, a menina dos olhos da Harley que com essas máquinas representa o American Dream, o American Way, o jeito americano do viver a vida intensamente

Tema de livros, de filmes,  queria transformar em realidade meu imaginário e viajar de moto  vinha acontecendo, então aumentar os percursos dependia da muitas circunstâncias.

A principal era a de conhece melhor os meus limites coporais e  a minha prática de conduzir

Comecei por pequenas viagens. Fiz  a Route 66 até Albuquerque quando então  decidi ter uma moto por aqui para amiudar e estender as viagens.

Quando conheci o autotrain da Amtrack  coloquei como objetivo a longa viagem de moto e de trem. Cogitei de fazer com amigos mas a viagem solitária  tomou conta de minhalma. Era necessário fazê-la só  como sonhador, rodando as estradas, narrando a história, com dedicação exclusiva com a obsessão de viver intensamente todos os momentos.

Devia completar minha preparação física como se fosse uma competição, marquei viajar neste setembro, aprofundei as preparacões da musculação, natação auxiliados pelo Pilates. Ivan, Daniel e Carla foram meus instrutores.  Iria usar suplementos alimentares que completariam pela resistência física.

Já com a moto comprada esbocei o percurso que o destino foi ajustando até se transformar nesta rota que começando e retornando a Miami, foi composta por três grandes cidade americanas, New York, Filadelfia e Washington.

Comigo viajam amigos por este blog, alguns confessam-meque os provoquei para cuidarem do tempo e da vida, sinônimos, e que se esgotam sem que percebamos o seu passar.

Caio,  Camila, Larissa, mulher de Caio,  e meus companheiros de trabalho, disseram-se estar por muito preocupados. Fizeram recomendações, alguma cumpri, outras esqueci. Afinal mais risco é viver. Viver é perigoso como disse Drumond e peito.

Houve os loucos trajetos noturnos sob tempestades.

Todos sabem entretanto como estou passandos dias de plena e efusiante alegria.

A única pessoa impassível que me compreende e aguarda-me para festejar o seu primeiro aniversário que já aconteceu mas a champagne será estourada aí no dia 18, foi  a IsabeLla, filha de Larissa e do meu filho Caio.

Para IsabLla dedico esta viagem na certeza que cumprirá o destino do homem, viajar para o encontro de si mesmo.

Isabela

Que  presente daria a ela?  Como marcaria seu primeiro ano neste mundo, senão deixar-lhe o exemplo de minha vida de estudos, trabalhos e muita ousadia pelos riscos que assumi. Sem riscos não há vitórias.

 Faço com esta viagem a entrega deste presente.

Sou praticante do maior heroismo que cada um de nós deve desejar, ser o herói de si mesmo.

Viver é um ato de heroismo para transcender-se e participar da  festa da humanidade com guerras e com paz, com tristezas e alegrias, com temperanças e insanidades.

A preparação para o heroismo, Isabela,  se faz desde que sem convite nem sua concordância foi colocada na festa da vida. A seu modo e para tanto  deve começar a programar seu cérebro.

Rir e dançar já trouxe no mais fundo primitivo de seu cérebro.


 Seus estudos  deverão ser árduos, e se for neles incansável construirá dentro de si os melhores programas mentais  que deverão compor a emoção de viver.

Tudo passará, a juventude, a beleza, mas a sua cultura não passará só aumentará se plantio cultural começar desde já.

Sua colheita será só sua mas dependerá do seu semear.

Comece o seu caminho com a frase de Antonio Machado, tão a gosto de sua avó que estará sempre ao seu lado: Caminhante não há caminho, faz-se o caminho ao andar.

Juan Manuel Serrat  Com Cantares  trouxe para a música  a poesia de Machado. 


Escutemos juntos pelo seu aniversário.



Ficam para você Isabela   a letra em duas línguas. Comece por  saber que   de que a línguagem de todos os povos tem origem naquela necessidade de se comunicar melhor pela fraqueza que ostenta diante do hostil  mundo animal. O homem trouxe a música dentro si mas acrescentou as palavras para expor sua alma. 

Para ler, cantar e dançar nas línguas do mundo  com as lições do poeta

Cantares

Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre la mar.

Nunca perseguí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse.

Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.

Hace algún tiempo, en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos,
se oyó la voz de un poeta gritar:
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar,
golpe a golpe, verso a verso.

Murió el poeta lejos del hogar,
le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar,
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar,
golpe a golpe, verso a verso.

Cuando el jilguero no puede cantar,
cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar,
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar,
golpe a golpe, verso a verso.




Singings

Everything passes and everything stays,
but our thing is passing,
passing making paths,
paths over the sea.

I never pursued glory,
nor leaving in the memory
of men my song;
I love subtle worlds,
gravityless and gentile
like soap bubbles.
I like to watch them paint themselves
of sun and garnet, fly
under the blue sky, tremble
all of a sudden and crumble.

Walker, your footprints are
the path, and nothing more;
walker, there is no path,
the path is made while walking.
By walking a path is made,
And by returning your sight back
you see the path that is never
to be step on again.
Walker, there is no path,
but trails on the sea.

Some time ago, in that place
where today the forests dress themselves of Pine,
the voice of a poet shouting was heard:
Walker, there is no path,
the path is made while walking,
stroke by stroke , verse by verse.

The poet died far from his home,
The dust of a neighboring country covers him.
While distancing himself they saw him crying,
walker, there is no path,
the path is made while walking,
stroke by stroke , verse by verse.

When the goldfinch cannot sing,
when the poet is a pilgrim,
when praying gives us no use,
walker, there is no path,
the path is made by walking,
stroke by stroke , verse by verse.



Isabella coloquei o seu ensaio fotográfico para o álbum de sua festa com o que encerro


DE tudo sinto que está faltando alguém no seu aniversário. 

chegando em miami



Amtrack 



Com a chegada em Miami neste dia 13 de setembro estamos encerrando a  viagem

Colocamos fotos.

fotos de volta para Sanford e Miami.

Depois de ver as fotos que com suas legendas vão explicando o fim da viagem volto ao diário


A Amtrak me recebe de braços abertos para 



O TREM iniciando a sua volta.

Eram  5 horas desta manhã de segunda feira
Acordo depois de uma noite traquila. Embalado pelos movimentos ondulantes que tive um sono de extremo descanso.
As 6h  fui ao vagão do café. Estava bem alimentado  porque às 9 da noite de ontem novamente jantei o bacalhau, aliás o Cod anda pior que salmão, aparece em todos os lugar. Será que como o salmão estão fabricando em série o bom bacalhau  dos mares frios do norte?
A cama fora montada e arrumada na parte de baixo de minha cabine.
Assisti um filme no meu laptop. Becoming Jane, produção inglesa  em que come treinando a udição dessa  lingua inglesa no mais fácil e cadenciado britânico. Estou  desenvolvendo meu aprendizada de fluência.
Apesar de lidar com essa lingua desde a juventude transformei-me em simples leitor e descuidei da audição e da fala. Sempre há tempo de ampliar conhecimentos.
Estou emprenhado nessa missao de falar as duas linguas tao utéis nas viagens , o Inglês e espanhol.
Meus professores Carlos e Luis acompanham como tutores de meuj aprendizado ate mesmo nas viagens.
O skype e o instrumento de nossas aulas.
Um laptop é nossa sala de aula.
Com ele além da Internet, vejo filmes e ouço musicas.
O IPad ainda nao me conquistou por suas limitações, não toca CD nem DVD, sem drive que é.
Pelas dificuldades de uso da telefonia, penso sobre comprar um Iphone.


O café da manhã




Vamos ao café.

Quero acompanhar o nascer do Sol no lounge do andar superior. A noite enluarada de Lua cheia ..

Descansado. Já poderei voltar para as estradas.

O GPS nao funciona e quando tomava o café noticiaram que entrava na Flórida. Eram 6h30, temperatura 70F.

O Sol está subindo, visto do Lounge vai me acompanhando.
Há cerca de 1 hora e meia de Sanford situada nas cercanias de Orlando donde saí no dia 31 de agosto. Relembrando que o início foi adiado por um dia porque a Irene fez grandes estragos nos caminhos dos trens lá pelo Norte.
Tenho um convite de Minnie para passar pela casa dela, mas Mickey não me suporta. Ciúmes latinos estão no fundo da alma desse ratinho indolente, presunçoso que se pensa dono da mundo da Disney e Senhor de todas as gentes que

O So já esquenta os pântanos desta Flórida.

Vou me ajeitar, arrumar as maletas e on the road.

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+Estamos em Sanford. De Sanford para Miami de moto.

O trem chegou a moto foi me entregue. Novamente problemas para dar partida. Um rápido socorro com o já conhecido apoio da Amtrack estava tudo arrumado. Com a moto a caminho seriam quase 300 milhas a rodar.
A viagem foi interrompida por uma tempestade em Fort Pierce a cerca de 120 milhas de Miami. Dormiria em um Sleep Inn desses motéis de estrada.
Na manhã seguinte seguiria para Miami onde estou depois de deixar a moto para revisão. Afinal foram 1.350 milhas nestes 11 dias, com 2.600 milhas de trem. .